Resenha - Ready Player One

PONTUAÇÃO FINAL – 9,6 Batatas Criatividade no Conteúdo – 9,4 Narrativa – 9,5 Desenvolvimento da História - 10 Relações entre Personagens - 9 Personagens Principais - 10 Personagens Secundárias - 10 Coerência da história dentro do universo - 9

Adorei este livro! Sem dúvida alguma um livro brilhante, muito bem escrito, com personagens e diálogos muito realistas e uma história evolvente até à última página.

O livro trata dum universo distópico não muito distante, em 2044, onde os humanos começaram a consumir demasiada energia, tornando a própria, um bem escasso e obrigando a maior parte da humanidade a viver em condições precárias. Wade nada mais é que um jovem cuja realidade não lhe agrada, e de modo a fugir à mesma, refugia-se no OASIS, um jogo de realidade virtual muito realista, onde se pode inclusivamente ir à escola, criado por James Halliday, que, antes de morrer, teve a brilhante ideia de colocar todos os seus jogadores a lutarem que nem cães pela sua herança, deixando um Easter Egg no jogo, e quem o encontra-se, teria acesso a todo o seu dinheiro e toda a sua herança. Deixou assim três chaves e três portões para serem descobertos, onde as únicas pistas são jogos e a cultura POP dos anos 80 e 90.

Em geral o livro está muito bom, com uma boa premissa e um desenvolvimento completamente inesperado, depois dos primeiros capítulos passei a maior parte do tempo com os olhos em bico, na ânsia de saber o que viria a seguir. As cenas de ação não são muitas, mas estão muito bem desenvolvidas e têm um bom ritmo. Ao contrário de algumas opiniões, eu não achei o livro massudo, por vezes tinha algumas referências à mais, mas nada que me fizesse quer pousar o livro e parar a leitura.

O modo como o autor escreve é simplesmente delicioso, dinâmico, atual e realista, sentimo-nos realmente dentro da cabeça do personagem e dentro do universo criado. Sem dúvida alguma um livro que aconselho muito, mais uma excelente edição da Editorial Presença que eu aconselho a toda a gente que gosto de distopias, vídeo games e cultura dos anos 80 a ler.